Operado devido a atropelamento, menino precisa ter o pé amputado uma semana após alta; família questiona atendimento
28/07/2025
(Foto: Reprodução) Gustavo de Souza D'Oneill, de 13 anos, antes do acidente.
Reprodução
Um menino teve aperna amputada no Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), no dia 8 de julho. Dias antes ele tinha recebido alta depois de passar por uma cirurgia. A família questiona o atendimento e suspeita de negligência.
O estudante Alexandre Souza, de 20 anos, conta que seu irmão, Gustavo de Souza D'Oneill, foi atropelado por um motociclista embriagado na noite do domingo, 29 de junho.
O menino estava atravessando a rua de casa para buscar suas chuteiras e ir para a partida de futebol que costuma jogar com familiares e amigos aos domingos. Ele foi socorrido por bombeiros no local e levado ao (HEGV).
O hospital informou que o paciente chegou à unidade com graves lesões, como fratura do fêmur direito, tíbia e lesão extensa de partes moles da coxa. Lá foi submetido a uma cirurgia de emergência, na madrugada do dia 30.
Alexandre conta que o procedimento foi feito por um cirurgião ortopédico, sem o acompanhamento de um especialista vascular. Também diz que o irmão teve febre nos dias depois da cirurgia, mas, mesmo assim, o menino teve alta na quarta-feira, 2 de julho.
Em casa, o pé do menino esfriou e os dedos começaram a ficar roxos. "O pé dele já estava morto", disse Souza.
Gustavo foi levado, novamente, ao hospital e a família recebeu a notícia de que ele perderia a perna. O amputação foi realizada, acima do joelho, no dia 8 de julho, e ele teve ata dois dias depois.
Segundo Alexandre, a médica responsável disse que já estava ciente do risco de amputação e não informou a família para não preocupá-los.
"Se eles sabiam desse risco eu acho que eles não deveriam ter liberado meu irmão para poderia ir para casa com dois dias depois do procedimento", disse o rapaz. Ele acredita que houve negligência por parte dos médicos.
A Direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV) informou ao g1 que está apurando o caso e está à disposição do paciente e de sua família para prestar esclarecimentos.
Disseram, ainda, que durante o período de internação, o menino passou por exames clínicos e de imagem, foi submetido a cirurgia e esteve sob constante observação da equipe médica para avaliação do quadro clínico.
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